Estarão os bibliotecários condenados a continuar a ser copistas? Foram-no na Idade Média, papel que lhes foi retirado com o aparecimento da imprensa, mas novas necessidades de preservação se levantam com a variedade de suportes e documentos digitais dos nossos dias.
É lamentável saber que muita informação em forma digital já se perdeu e que muita mais se vai perder, não porque a integridade física do suporte se tenha necessariamente degradado, mas por várias outras razões: ou porque o software que lia a informação se tornou obsoleto, ou porque os próprios suportes físicos ou o hardware que os lia foram descontinuados. Na generalidade, não há compatibilidade entre o que se vai tornando obsoleto e as tecnologias emergentes, nem isso convém às leis do mercado.
Que se poderá então fazer para preservar os conteúdos?
Apontam-se áreas prioritárias:
- Investigação na área da preservação do digital
- Triagem/selecção do que deve ou não deve ser preservado
- Preservação imediata de informação considerada vital
- Divulgar a noção da importância da preservação da informação
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