domingo, 22 de julho de 2007
Audiolivros
Foi lançada uma editora de audiolivros com o nome "Boca".
Encontra-se online em: http://www.boca.pt
Quatro títulos disponíveis até ao momento.
sábado, 7 de julho de 2007
Livros Pedidos
Ao ler o artigo de Umberto Eco, "Vegetal and mineral memory: The future of books", veio-me à memória um programa de rádio chamado "Discos Pedidos". Umberto Eco fala da possibilidade de, futuramente, os livros virem a ser apenas impressos a pedido de quem os deseje ler em papel, depois de consultar catálogos para seleccionar o livro pretendido. Para mim, a escolha de um livro obedece a um certo ritual: as livrarias são locais coloridos, visual e esteticamente apelativos, onde gosto de circular, apreciando capas, lendo excertos aqui e ali, até me decidir. E pesando os prós e os contras, será que haverá poupança de árvores, tendo em conta que isso significará o fim das livrarias?
Em termos de conforto para os olhos e de portabilidade, o livro, tal como o conhecemos hoje em dia, oferece, em minha opinião, vantagens sobre o e-book. Mas tal depende dos contextos. Levar um livro em papel para uma sala de espera de uma consulta médica que implique umas horas de espera parece a decisão acertada. Mesmo os computadores portáteis não são tão portáteis assim. Claro que há os PDA, mas aí o conforto para a vista também é duvidoso. No entanto, a situação de um aluno que carrega todos os dias para a escola vários quilos de peso em manuais, parece-me uma situação em que os manuais, dicionários e enciclopédias seriam substituídos com vantagem por e-books, com a vantagem adicional de permitir o hipertexto. Como diz Umberto Eco, há livros que foram feitos para serem lidos, e outros apenas para serem consultados. A não ser que a tecnologia evolua de tal modo que o e-book, em termos de portabilidade, aspecto gráfico e conforto de leitura, consiga competir com o livro actual, continuo a votar no livro em papel para os livros que lemos pelo prazer da leitura, em oposição àqueles que lemos para procurar informação ou por mera consulta factual.
Em termos de conforto para os olhos e de portabilidade, o livro, tal como o conhecemos hoje em dia, oferece, em minha opinião, vantagens sobre o e-book. Mas tal depende dos contextos. Levar um livro em papel para uma sala de espera de uma consulta médica que implique umas horas de espera parece a decisão acertada. Mesmo os computadores portáteis não são tão portáteis assim. Claro que há os PDA, mas aí o conforto para a vista também é duvidoso. No entanto, a situação de um aluno que carrega todos os dias para a escola vários quilos de peso em manuais, parece-me uma situação em que os manuais, dicionários e enciclopédias seriam substituídos com vantagem por e-books, com a vantagem adicional de permitir o hipertexto. Como diz Umberto Eco, há livros que foram feitos para serem lidos, e outros apenas para serem consultados. A não ser que a tecnologia evolua de tal modo que o e-book, em termos de portabilidade, aspecto gráfico e conforto de leitura, consiga competir com o livro actual, continuo a votar no livro em papel para os livros que lemos pelo prazer da leitura, em oposição àqueles que lemos para procurar informação ou por mera consulta factual.
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